11 de abril de 2015

Resenha 1222 - Anne Holt






Ficha Técnica
Título: 1222
Autor: Anne Holt
Páginas: 303
Editora: Fundamento








1222 foi um livro que me chamou atenção por ter na capa uma chamada que comparava a autora à grande diva Agatha Christie. Outro fator que me chamou atenção foi a nacionalidade da escritora, Anne Holt é uma norueguesa que possui diversos livros publicados. A soma desses dois fatores me fez ter vontade de ler o livro e por isso me inscrevi em mais um Livro Viajante.
Hanne é uma ex-policial paraplégica que se vê presa, juntamente a 269 passageiros de um trem descarrilhado em um hotel isolado por uma tempestade de neve. Durante a estadia dessas pessoas no hotel, uma delas é assassinada. Hanne passa então a tentar solucionar o crime usando-se de sua experiência.
Embora eu tenha percebido durante a leitura de que na verdade o livro fazia parte de uma série que possuía a ex-policial como protagonista, ler somente este volume não influenciou em nada a ambientação com a história, já que a mesma não necessita de conhecimento prévio por parte do leitor para entender a narrativa.
A história em si para mim foi frustrante, esperava muito mais quando li a sinopse e principalmente quando vi a comparação de Anne Holt com Agatha Christie, que a meu ver foi uma comparação totalmente injusta, já que o livro em nada lembra as fantásticas histórias da autora inglesa.
O ambiente escolhido tinha tudo para atrair a atenção dos leitores, mas acredito que não foi tão bem explorado pela autora. A história é monótona e sem graça. Um livro de suspense que de suspense não tem nada e muito menos situações que "não dá para parar de ler" como diz a arte da capa.
Os personagens são mal explorados, alguns dão as caras sem necessidade, enquanto outros deveriam ter sidos melhor apresentados. A protagonista é chata, não só como pessoa, mas como personagem também, narrando a história de maneira lenta com informações mal analisadas e repassadas ao leitor. A autora se prende muito em contar a vida pessoal de Hanne ao invés de criar situações que realmente merecessem a nossa atenção.
Resumindo, Hercule Poirot deve estar se revirando em seu túmulo!